quarta-feira, 26 de maio de 2010

É noite, é madrugada
A Cidade está deserta
O silencio me aperta
Me aperta o coração
E no coração imagino
A rua da sua casa
Uma casa, uma Rua sem Lua
E no silencio da noite
Um homem um sábio, um menino

Um homem que teme o amor
Um sábio que sabe demais
Um menino rebelde e carente

Quisera eu iluminar esta rua
Quisera invadir sua casa
Arrancar a solidão que lhe consome
Quisera eu abraçar o homem...

Quisera eu quebrar a pedra
Que trazes dentro do peito
Arrancar todo este tédio
Quisera eu abraçar o sábio

Quisera eu matar os dragões
E arrancar os espinheiros
Que tem cercado seu destino
Quisera eu abraçar o menino

Quisera eu beijar o menino...!

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