segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A verdade de acordar sozinho não mais habita em meu quarto. A verdade de sentir as lágrimas rolando em meu rosto não sinto em minha face. Noites de ficar com ideias mirabolantes de continuar ou não continuar a vida por essa vida, essa verdade também não ocupa mais minhas linhas de vibrações contínuas pra acordar todos os dias. A dor do desprazer, da impaciência, da saudade, da ilusão, da vontade louca de fugir, da agonia cortante que corta cada vez mais minha alma, que deixa ainda mais no vazio obscuro das lamentações, não existe mais em meu pequeno ser! Adormeci em teus braços, viajei-nos mais sublimes e sensatos dos sonhos, teu colo parecia mais as nuvens que cobrem o céu de azul, tua respiração tão passiva quanto o soprar dos ventos pela as mais altas das montanhas. Acordei com o sussurrar de tua voz que confundi com uma linda cascata que as águas viram névoas antes de tocar o chão virando melodia e me saltando aos ouvidos a mais linda das poesias jamais escritas por um homem. Não foi preciso permanecer em min pra entender tanta beleza e harmonia que vinha de você, admito com você cada dia é sempre um começo de algo novo, uma vida nova, um sorriso, um beijo, uma forma com mais amor pra amar a cada adormecer e amanhecer. 

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